Despi-me de tudo, na vida,
por amor a ti
Censurei meu ego, esqueci a vaidade
Abdiquei de meus desejos, um a um
Só para satisfazer tua vontade
Ofereci-me em sacrifícios profanos
Em altares pagãos, de tua luxúria
Reduzi-me a pó na tua insensatez
Cega, diante de ti, na minha incúria
Padeci os horrores da subserviência
Movida pela paixão inconseqüente
Como cão, lambi tuas feridas
Aceitei tudo pacientemente
Cheguei ao fim dessa viagem, só.
Perdi-te na primeira encruzilhada
Toda uma vida de renúncia
Para acabar, assim, sem nada...?
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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